
Pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde revela que mais da metade da população Brasileira está acima do peso (52,5%). De acordo com o Ministério, o excesso de peso é fator de risco para doenças crônicas do coração, hipertensão e diabetes, responsáveis por 78% dos óbitos no Brasil.
A obesidade abdominal é um dos fatores de risco para diversas morbidades. Existe dois tipos de gordura abdominal, a subcutânea, que se localiza a frente dos músculos abdominais, e a visceral, que se acumula entre as alças intestinais e órgãos internos como o fígado.
Ambas apresentam riscos a saúde, mas estudos comprovam que a visceral é a mais perigosa. O cardiologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Fúlvio J. Barbato Junior explica os perigos da gordura abdominal e porque ela aumenta os riscos de doenças como a diabetes, por exemplo.
A gordura localizada no abdômen é considerada um fator de alto risco para diversas morbidades e se encontra associada a efeitos deletérios tais como: “Níveis altos de triglicerídeos, baixos níveis do bom colesterol (HDL), resistência à ação da insulina e consequente elevação dos níveis glicêmicos (Diabetes), aumento da gordura hepática, prejudicando a formação de hormônios, vitaminas e substâncias que atuam no metabolismo das gorduras, e também hipertensão arterial como consequência do aumento da viscosidade do sangue são exemplos do que esta gordura pode causar no organismo”.
Para saber se a gordura abdominal está comprometendo sua saúde: Meça sua cintura com uma fita métrica. Para as mulheres o ideal é que não ultrapasse os 88cm, e os homens 102cm. Caso exceda, existe um risco para desenvolver os males relacionados a este tipo de gordura, e é indicado ficar alerta e buscar a redução por meio de procedimentos estéticos, dieta e exercícios.